segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pessoas desocupadas e criativas

Adoro pessoas desocupadas e criativas. Quando mandam bem com música e edição de vídeo, ganham ainda mais o meu respeito. Pra quem não entendeu a onda, esses vídeos são feitos através da captação do som que aquele instrumento ou objeto faz, e aí joga-se tudo num programa de edição e passa-se horas editando até sair o que vcs verão nos vídeos abaixo.

Eu sou editor de vídeo e sei o tanto que é um saco sincronizar vídeo e audio, por isso gostei tanto do trabalho desses caras. São ótimos editores de vídeo, além de uma sacada musical muito foda. Tem que ter um saco muito grande pra fazer isso. Bom, chega de papo, tá na hora de conferir mais essa divagação. O primeiro cara é brasileiro, embora ele fale em ingles em todos os vídeos.





Vale a pena conferir outros vídeos desse cara. Na realidade vale acessar o canal dele e ir clicando desde o primeiro vídeo pra ver as sacadas de interatividade que ele tem. Esse de baixo aqui é um norueguês que tem a mesma sacada, vale a pena conferir

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Polícia para quem precisa de polícia

Antes de começar mais essa divagação, quero deixar bem claro que não estou generalizando. Porém também não dá pra deixar de comentar essa situação incomoda e também incoerente. Acho que o título desse post já diz muita coisa. Polícia para quem precisa de polícia. Será mesmo que é só bandido que precisa de ação da polícia? E que tipo de ação seria essa? Pra começar a entender melhor o que eu digo, saca só esse vídeo aqui:


Não é de hoje que eu não deposito total confiança nas instituições públicas, ainda mais na polícia, tanto civil, quanto militar, quanto ROTAM.... Estamos cansados de ouvir falar e muitas vezes até ser alvo da ignorancia e brutalidade desses "guardiões da segurança". Repetindo o que eu disse, não quero aqui generalizar nada, mas também não posso fingir que essas coisas não existem.

Um livro bem legal que aborda esse tema com muita propriedade é o Rota 66, do jornalista Caco Barcellos (Se quiser ver uma sinopse do livro e também conferir uma entrevista com o próprio autor, é só dar um clique aqui e outro bem aqui).

É necessário repensar a ação da polícia. Porém será que a sociedade realmente quer e aguentaria uma polícia correta. Porque, se pensarmos bem, só ficamos revoltados quando a polícia age contra pessoas de classe média e tal. Mas se polícia espancar assaltante, dar tiro no pé de "muleque de rua", isso ninguem questiona, porque tavam fazendo o que não devia. Tá, mas mesmo que não estivessem fazendo coisa certa, essa tática de ação é a mais eficiente e correta?

Morador de rua que fuma maconha e cheira pó é tudo traficante, vagabundo, criminoso, sem futuro e que merece apanhar, ser preso e se pisar fora da linha merece morrer. Mas estudante de classe média, branco, que fuma maconha e cheira pó é só um usuário, incompreendido pela família e sociedade e que precisa de ajuda psicológica, né? Aí quando a polícia age de maneira igual pros dois lados, a polícia é violenta, não respeita direitos humanos, né?

Escrevendo esse texto eu acabei mudando um pouco o meu foco. O erro não está na polícia. Não só na polícia, mas também na sociedade, nessa hipocrisia de merda. A um tempo atrás eu assisti um documentário, Notícias de uma guerra particular, que mostrava os três lados da violencia: os traficantes, os moradores e os policiais. É bem interessante para para analisar o ponto de vista dos três lados da sociedade. Quem quiser conferí-lo, é só entrar aqui nesse link do youtube que tem ele completo. Eu recomendo, realmente é muito bom. Mas só pra finalizar essa minha falação, vou fazer uma coisa bem típica de jornalista: vou colocar uma pessoa, falando com as palavras dela, algo que confirma o que eu disse anteriormente. Ê jornalismo que corrompe até uma mera opinião de blogueiro (rs). Só pra esclarecer, esse cara do vídeo era o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro em 1999, época em que foi produzido esse documentário