sexta-feira, 12 de março de 2010

Só na zuação

E a briga continua. As redes de tv continuam disputando quem consegue fazer o melhor programa, quem consegue mais audiência. Depois da guerra pelos seriados, agora chega a vez do humor. Primeiro veio o Pânico (Rede Tv). Era uma idéia diferente, um humor bem ácido, chegando a humilhar algumas pessoas. Fez (e ainda faz) um enorme sucesso. Tanto na tv quanto no rádio, a sátira é o grande carro chefe. Um tempo depois veio o CQC, importado diretamente dos nossos 'hermanos' argentinos e exibido pela Band. Com humor escrachado, tiradas irônicas e até mesmo constrangimento de pessoas, tudo isso dentro de um discurso jornalístico, conquistou também alguns fãs. Vendo que essa receita de programa de tv dá certo, que atrai um bom público, o SBT resolvou entrar na roda também. Dando uma olhada na Folha de São Paulo, encontrei isso aqui. Humoristas fazendo parte do Domingo legal, CQC dobrando o Ibope no prazo de uma semana, Pânico dentro do SuperPop (que vai ao ar no mesmo horário do CQC).... Qual será o próximo passo? Aonde essa guerra dela audiência vai levar a tv brasileira? Acho que essas perguntas vão demorar um tempinho para serem respondidas.
Para ter uma idéia, essa disputa entre os programas chegou ao nível de disputa por entrevistados. Ainda dentro da Folha de São Paulo, aqui está um exemplo da concorrência pelos artistas a serem enrtevistados. Se um entrevista siclano, o outro não pode entrevistar, tem que ir falar com o fulano. E assim vai caminhando a tv brasileira. Para onde eu não sei. Tudo que podemos fazer é aguardar sentados.

sábado, 6 de março de 2010

Um texto pra mim

Várias vezes já passei por aqui falando que o vocabulário humano é altamente ineficiente para expressar muitas coisas que sentimos ou pensamos. Mais uma vez é o caso. Nem sei por que ainda venho aqui tentar expressar algo que eu sei que ninguém vai entender ou sentir na mesma dimensão que eu. Porém, começo a deixar de me preocupar com isso. Acima de tudo, esses textos são pra mim, não passam de meros experimentalismos, desabafos, coisas que só eu realmente entendo. Mas ao mesmo tempo penso que o que eu falo, às vezes chega até os outros pelas experiências que cada um tem na vida. Algumas experiências são comuns a todos, como a da morte de alguém importante. Ás vezes eu me pego pensando sobre essas coisas. Não sou emotivo, mas se há algo que me marca profundamente é a dor da perda. Não sei se posso usar essa palavra, “dor” da perda. Mas essa é uma daquelas expressões que já está tão no senso comum que você utiliza sem ver. Não tenho grandes perdas até hoje, mas há aquelas que te fazem parar em uma tarde vazia, ou logo após um filme, ou um livro e ficar pensando naquela pessoa. Momentos, risos, desavenças, felicidades, estilos opostos e ao mesmo tempo comuns. Nunca sabemos se demos o valor devido a esses momentos. Também é inútil ficar pensando no que poderia ter sido feito ou falado. Não volta mais, não há como. Ficar se martirizando é inútil e também sem sentido. Só faz piorar. Cada um lida com a ausência definitiva de um jeito diferente do outro. Todos são diferentes, tem reações diferentes. Reações.... será mesmo que são tão diferentes? No fundo, todos compartilham um sentimento muito próximo, uma “dor” muito semelhante. Às vezes o pensamento se esvai, se liga até aquele que já não pode responder às suas perguntas e aos seus sentimentos. Assim como esse texto, esses pensamentos não possuem um sentido. Você se deixa mergulhar e ser levado por essa sensação que não se consegue definir e nem nomear. Você para, pensa, e não sabe como tudo isso começou e nem mesmo quando terminou. Não faz sentido, assim como esse texto


Esse texto é para mim e para você, meu brother. Sem correções, cuidados estéticos ou formatação, apenas um desabafo, uma onda desastrosa de palavras, mas que eu sei que você me entenderia.