terça-feira, 28 de dezembro de 2010

That's all folks

Só agora, quando fui fazer uma "postagem de final de ano", que percebi que esse blog existe a mais de um ano. Quem diria que essa idéia que brotou do nada, após algumas tentativa falhas, duraria tanto tempo e sendo alimentada ainda...

Obrigado aos que acompanham esse blog sem propósito, ambições ou rumos e parabéns por aguentarem minhas divagações até agora. Tudo começou em 16/10/09, com a idéia de ser um diário de bordo das minhas viagens e experiências, mas acabou virando um mix de tudo que me vem na mente.

Nesse provável último post de 2010, um ano extremamente confuso, de decisões, mas também de muitas realizações, vou deixar uma idicação que vi no site Ñ.intendo e passei a acompanhar com mais atenção pelo canal do youtube. Estou falando do canal Gastação TV, dedicado a animações satíricas de jogos de videogames. Nesse link você também encontra algumns "Games Musicais". Um exemplo disso é vídeo aqui de baixo. Dá pra perceber que a música e os efeitos sonoros durante o jogo se combinam, é como sei a música tivesse sido escrita em cima das ações do Mário ou vice versa.



Outro exemplo das animações que podem ser encontradas no site está esse vídeo aqui:



Ele é menor que o anterior, o que vai conseguir manter a atenção dos hiperativos da "Geração Y", que não conseguem se concentrar em algo por muito tempo e logo saem em busca de novas informações e novos links.

Bom, creio que encerro 2010 com essa indicação de canal no youtube para os saudosos viciados em games com graficos toscões e pixalizados. Nos vemos em 2011 com mais divagações e loucuras.

That's all folks

sábado, 11 de dezembro de 2010

Espetada nos Agroboys

Tava demorando para zuarem essa figura que circula nos bares sertanejos de goiânia e lojas de conveniências, sempre com seu carango, tocando um sertanejo de nível superior. Bota impecavel, uma bandeja no lugar da fivela, um chapeu ou então um boné e a indispensável gola pólo.

Mas assim como no vídeo abaixo no qual o Ozzy manda o clássico "Who the fuck is Justin Bieber", nesse daqui eu não preciso falar muita coisa pois o vídeo fala tudo que eu poderia dizer. Tá aí uma propaganda que tira onde com classe e ganhou meus parabéns pela criatividade.

Aí sim....

Não preciso falar muita coisa, preciso só dizer que esse é um dos motivos por eu ser fã desse frito: o cara fala as coisas sem preocupação com repercussão, vai na lata...



Pra galera que não manda bem no inglês, fica aí a tradução da parte que interessa.

Mark Hoppus : - Então, você ouve muito Justin Bieber?...
Ozzy Osbourne : Quem?!
Mark Hoppus : - Justin Bieber.
Ozzy Osbourne : Quem é essa porra de Justin Bieber?!
Mark Hoppus : Boa! Gostei Dessa Resposta, foi Perfeita!

O sucesso foi tão grande e imediato que já virou até comunidade no orkut, dá um confere aqui.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Natal nas redes sociais

Andava corrido com o final do semestre, sem idéias pra postar no blog, então aqui tava meio parado, porém não esquecido. Natal chegando, sempre rola alguma novidadezinha pra publicar aqui. Já imaginou como seria o nascimento do grande JC se houvessem as redes sociais? Email, Twitter, Maps, Amazon e todas as outras facilidades de comunicação?

Foi pensando nessa brincadeira que a galera da Excentric criou esse videozinho contando a história natalina de maneira contextualizada. É até interessante perceber que ele é feito de maneira muito dinamica e acelerada, refletindo a realidade da internet, mostrando a velocidade com que são criadas, divulgadas e circuladas as informações.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Young Lifestyle

Jovens. É tão complicado falar disso sem cair em coisas utópicas, revolucionárias ou que geram grande polêmica. Sempre tem aqueles que vão falar: "a minha geração era a melhor, porque nós sim sabiamos aproveitar a juventude". Os mais velhos falarão: "Na minha época nós realmente viviamos, jogavamos na rua, conheciamos as pessoas, não era só no mundo virtual". Os mais jovens rebaterão falando que essa é uma geração que tem mais acesso às coisas, que faz mais coisas ao mesmo tempo, que está sempre conectada ao mundo, sabendo de tudo.

Isso é uma discussão besta, que não vai levar a lugar nenhum a não ser ao bate boca infinito. Cada geração teve sua importancia, sua caracterísica e seus positivos e negativos, como qualquer coisa na vida, em qualquer época. Mas uma característica que une a todo é o desejo de ser jovens pra sempre. Se liguem nesse vídeo que fala isso muito bem.



Uma coisa nesse vídeo que é bem verdade - e eu já venho dizendo isso espalhado em alguns outros posts - é o fato dos jovens estarem 24 horas conectados. Com isso, a criatividade rola solta, surgindo cada vez mais coisas inovadoras na net. Outra característica são as mil identidades que cada um assume em cada rede social.

Porém, acima de tudo, está a forma não linear de raciocínio e também de ação. Na mesma hora que estão falando de um determinado assunto, já puxam um gancho para outra coisa; em um momento estão fazendo um determinado trablaho e já interrompem para fazer outra atividade, alternando de maneira constante as janelas e abas dos navegadores e comunicadores instantaneos.

Comentário a parte:
Há três ou quatro dias eu tento postar esse vídeo, mas final de semestre somado ao trabalho, me consomem todo o tempo, ainda mais agora que acabaram os feriados. Aí tive uma surpresa ontem ao assistir ao Jornal da Globo e ver que estavam passando uma reportagem sobre essas gerações apontadas pelo vídeo. A reportagem trata mais especificamente do conflito de gerações dentro do ambiente de trabalho. Para ver o vídeo, basta dar uma clicada AQUI. Não consegui baixá-lo nem incorporar ao blog, mas vale muito a pena dar uma conferida nele.

Na hora eu pensei: poxa, eu ando bem antenado então com o que pode ser pauta, pois já havia separado esse assunto pra falar aqui no blog. Só não fui mais rápido que a Globo por falta de tempo de atualizar as postagens. Mas já achei bem legal eu estar por dentro do que pode se tornar pauta em jornais. E olha que não é a primeira vez que eu posto coisas que acabam caindo em circulação na mídia nacional. Quem sabe, quando eu estiver trabalhando na área, eu não antecipe conteúdos também?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Por que eu faço cinema?

Com a internet e as novas tecnologias para captura de imagens, todo mundo pode ser um cineasta em potencial. Ou, pelo menos, se julgar um. Atualmente todo celular fotografa e filma, filmadoras portateis ficam com o preço cada vez mais acessível, os programas de edição tornam-se cada vez mais populares, além de computadores, sites e internet progressivamente melhores e cada vez mais presentes na vida da população.

Vários sites, como por exemplo Vimeo, Youtube, FizTv e até mesmo blogs, possibilitam os aspirantes a realizadores divulgarem suas obras. Claro que isso nos leva a pensar na "maldita inclusão digital" (destaque no segundo vídeo), que possibilita cada pérola escrotamente infeliz na net.Mas essa postagem não é pra criticar nada, é pra fazer uma indicação. Pra todos os que querem conhecer um pouco mais sobre cinema, as tecnicas, opiniões de renomados diretores, tudo numa linguagem bem acessivel e com um site bem didático e divertido, basta entrar no Portal Tela Brasil.

Nesse portal é possível aprender um pouco da teoria cinematrográfica, conhecer um pouco da história do cinema, fazer oficinas online e executar exercícios "práticos":

"No portal Tela Brasil, o internauta pode participar das Oficinas Virtuais, nas quais percorre todo o processo de produção de um filme até chegar à sala de cinema. Oficinas de roteiro, produção, direção, fotografia, trilha sonora, montagem, pós-produção e até de exibição fazem parte do conteúdo disponível gratuitamente ao visitante do portal. Cada oficina também é composta por exercícios virtuais. O portal traz ainda muita informação: notícias, inscrições para festivais e cursos, dicas de lançamentos no cinema, filmografias e bibliografias." (Portal Tela Brasil)

Creio que quando você entrar no site, tudo mais que eu tenha a falar aqui se torna desnecessário. Então vou economizar minha digitação e seu tempo e paciência em ficar lendo essas divagações. O link do site tá aí em cima, a indicação está feita, então só não aproveita quem não quer.

Pra conhecer um pouco mais, dá uma conferida na matéria que o Zoom fez sobre o portal e de onde eu tirei a idéia pra fazer esssa postagem. Basta clicar aqui pra ver o vídeo.

Até mais pra você caro leitor
See your space cowboy

Rock in Rio IV

Só pra começar a entrar no clima e também passar vontade:



Mais informações (poucas ainda) é só entrar no site oficial do Rock in Rio. Preparem-se faltam 317 dias. Só esperando sairem as prévias da programação pra decidir em que final de semana eu vou

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Crise no Jornalismo

Nos últimos anos, com a popularização da internet e a utilização dessa nova ferramenta para a difusão de informação, o modelo tradicional de jornalismo vem atravessando uma grande crise. Essa crise vem sendo discutida tanto no meio academico, quanto no mercado.

O público não precisa esperar até o dia seguinte para ler as ultimas notícias. Podem acessar a internet via pc ou celular e ler o que tá rolando pelo mundo naquele instante. Tem as opções de hiperlink, que podem fornecer uma contextualização melhor do assunto caso o leitor não saiba os acontecimentos que desencadearam aquela notícia que está lendo. Além do mais, o leitor faz o seu horário de notícias. Ele não precisa esperar o telejornal começar ou o impresso chegar às bancas. Com o WWW, você escolhe o horarário em que quer se informar.

Jornalistas estão perdendo o emprego em massa. Grandes empresas estão tendo consideraveis prejuizos financerios. O New York Times, por exemplo, teve uma queda de 50% nos lucros. Essa situação não se deve apenas pela perda de leitores, que passaram a valorizar mais o meio digital que o impresso. A publicidade, principal fonte de renda das empresas de comunicação, também transferiu seu foco para a web, pois consegue atingir um público mais específico, aumentando a eficiencia das campanha publicitárias. Mas falar que esse é o fim dos grandes jornais impressos é besteira. Falaram a mesma coisa quando surgiu a TV, ameaçando a existencia do rádio. Não haverá uma extinção, mas sim uma modificação e adaptação aos “novos tempos e costumes” do publico consumidor.

Esse post não é pra chorar as mágoas de um futuro jornalista desiludido com o mercado. Não, nem de longe será um post choramingando. O que está em questão no meu ponto de vista é a tríade, qualidade, quantidade e velocidade de informação. Nunca estivemos com tanto acesso às informações como atualmente. Porém essa chuva de informações tem qualidade? Será que aqui entra aquela história de que quantidade não é qualidade? A geração digital passou a acessar uma maior quantidade de informação, porém informações curtas, sem muito aprofundamento. Com isso, acostumamos a ler textos curtos, rápidos, com as informações cláras. A cada minuto surge mais conteudos online, informações, notas curtas, que facilitam a compreensão imediata e com isso o leitor consegue acompanhar mais postagens em menos tempo.

Nunca é demais lembrar: isso que eu to falando não é uma regra fixa, que todo usuário de internet só lê notas curtas, informações rápidas e tal. Mas que há uma diminuição da paciência em ler textos muito compridos, ainda mais com uma janelinha do MSN sempre piscando, ou então Orkut e Twitter te informando a cada minuto que existem novas postagens, ah, isso é verdade. Você não consegue se concentrar por muito tempo em um determinado texto, além de toda hora estar aparecendo um novo link pra você conferir algo.

Segundo Gerry Marzorati, editor da revista dominical do New York Times, “a elite intelectual nunca teve tanta informação de qualidade à disposição. Todos os grandes jornais estão online e vão sobreviver. O drama é o desaparecimento da mídia local.” Segundo Marzorati, os jornais tradicionais locais, passam a oferecer somente notícias policiais, as fofocas da TV aberta e a gritaria partidária dos canais a cabo. “É muito difícil governar com seriedade um país com uma população desinformada”.

ECOS online

Hablar más de una lengua es muy necesario hace tiempo. Con la Internet, esta misión quedose más tranquila y menos penosa. Hay diversos sitios en toda la net enseñando nuevas lenguas y también ayudando los estudiantes de lenguas extranjeras en las comprensiones de los contenidos e expresiones de la oralidad, mejorando la habla, audición y principalmente la asimilación de la conversación.

Yo, como un alumno muy dedicado de la lengua española, que hace todos los ejercicios (¿quién yo quiero engañar?), vengo hacer esta publicación divulgando a todos que tengan interese en entrenar e mejorar su español. Es un sitio que trae muchos ejercicios, tanto escritos, como de comprensión auditiva, sobre los más variados temas. Buenísimo sitio para conocer la lengua española

ECOS online es un ejemplo muy chistoso de la globalización. Para los entendidos de Internet, observaran que el enderezo termina en .de. Usted debe estar cuestionando: ¿Esto sitio esta hospedado en la Alemania? Sí mi hermano, esta. Para aquellos que lo lograran reconocer esto detalle, otra cosa llamo la atención. La cuantidad de palabras escritas muy extrañamente. Me preguntas: ¿Esto sitio es hecho en la Alemania? Sí hombre, acredite, una revista en español hecha por alemanes. Como los propios productores dice en el ECOS online,

“ECOS de España y Latinoamérica es la revista de actualidad en español, publicada por la editorial Spotlight, con sede en Planegg/Múnich. ECOS se publica mensualmente en Alemania, Austria y Suiza, con una tirada actual de 40.000 ejemplares.“

Aunque sea hecha en un país que no tenga la lengua española como lengua madre y el sitio tenga muchas partes en alemán, es muy tranquilo de navegar, entrar en los contenidos, hacer su registro e aprovechar todo que los productores tenga a enseñar.

Dejo aquí mi indicación de la noche para todos que usan la internet como una plataforma de conocimiento. Los créditos de la indicación del sitio son de mi profesora de español, Érica, del Centro de Lenguas de la UFG.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Louco de palestra

Primeiro salário na conta e primeiro salário praticamente já gasto. Investimentos, my friend, investimentos. Um notebook potente, uma assinatura de uma boa revista, óculos e passagens aéreas. E lá se vai o tão valioso papel que move o mundo. Lendo a Piauí, a nova revista que assinei, encontrei um texto que fala de umacoisa universal a todos nós: os loucos de palestra.

Já reparou aqueles caras que, após assistirem toda a palestra, conferencia, debate, sejalá o que for, levantam a mão e dizem: "gostaria de fazer uma consideração". Aí começa aquele momento de tensão. Nunca se sabe se o questionador fará uma pergunta pertinente, dentro do tema, que enriquecerá o debate ou será o louco de palestra.
O louco de palestra, na maioria das vezes, faz aquelas considerações mais esdruxulas, que fojem completamente ao tema inicial. Outras vezes fazem colocações dque acreditam relacionar um determinado fato com tudo aquilo que foi discutido. Mas não, eles quase nunca tangenciam o que é debatido.

Na realidade, tudo que os caras fazem é encher o saco. São muito inconvenientes, sempre atrasam as palestras, algumas vezes criam bate bocas altamente desnecessários e no final sempre vão falar com os palestrantes, só para "explicar a situação que eu tinha falado, pois não sei se fui muito claro".

Quem nunca presenciou a atuação de um louco de palestra que atire o primeiro livro, mas de preferencia atire na cabeça do infeliz, quando o vir em ação.

Ps: lendo essa revista, percebi que tenho muito que enriquecer meu vocabulário devido à grande quantidade de sinonimos utilizados, enriquecendo (e muito) o texto.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dar crédito é sempre importante

No meu último post eu falei do blog de duas amigas minhas. Eu tenho tirado algumas idéias de lá pra postar aqui, vai ver que é por isso que tenho falado bastante de publicidade nos últimos tempos. Aí pensei: nada mais justo do que divulgar. Até mesmo porque tem muita coisa legal lá, vídeos, infográficos, imagens....

Duas calourinhas 010 de Publicidade e Propaganda da UFG, Nathália Bariani e Taísa Moreira, que já chegaram mostrando serviço e disposição para dominar o mundo. O blog delas é o Timing Media. Fica aí minha indicação pra quem quer ver mais coisas de publicidade. E com uma coisa boa: constantemetne atualizado. Quem quiser, dá uma passada lá e confere o material que elas postam que é bem legal. Fica aí minha indicação da noite.

domingo, 31 de outubro de 2010

Quem é você

Bom, nada melhor que num domingo de manhã de eleições você acordar, colocar uma boa músicas, plugar seu pc num som potente e ir olhar blogs pra ver o que anda circulando na net.

Aí no blog de duas amigas minhas (com muita coisa legal, por sinal) eu encontrei o site de uma empresa que monta infográficos sobre você e te mostra em qual percentual da população você se encontra de acordo com suas preferencias. É bem rápido, facinho, meio inútil, mas legal por alguns segundos. Mas a net não é exatamente isso? Coisas que surgem do nada, são legais por um curto espaço de tempo e depois viram só mais uma coisa no meio de tantas outras?

Hey, não venha me criticar, me acusando de falar mal desse site e tal, só estou dizendo que ele não é aquela coisa que você fica o dia todo fazendo, entrando no site várias vezes na vida. E se não valesse a pena, você acha que eu estaria aqui falando sobre ele? Entrem no ionz.com.br e faça o seu. A imagem abaixo é do meu infográfico.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Campanhas de efeito

A internet tem espaço pra tudo e pra todos. Com isso em mente, várias campanhas contra preconceitos em geral tem focado sua divulgação principalmente via web. Ou então, mesmo não focando no mundo digital, vão parar lá e aí sim ganha visibilidade e notoriedade mundial.

E outra coisa: é incrivel como algumas campanhas conseguem te fazer parar e falar: "caralho, que coisa phodda". Creio que quando algum vídeo consegue causar essa impressão em quem assiste, aquele vídeo conseguiu seu objetivo de fixar sua marca, sua idéia, sua mensagem na cabeça . Já disse isso várias vezes nos últimos tempos, estou até preocupado. Caros leitores que acompanhem esse blog, isso aqui não vai virar um espaço de análise de comerciais e propagandas, prometo. Vou dar um jeito de falar sobre outros assuntos, mas nos últimos dias estou sendo bombardeado com vídeos de publicidade e propaganda por todos os lados, aí fica complicado....

Pra finalizar, aqui vão duas campanhas contra o preconceito que eu aplaudo de pé



sábado, 16 de outubro de 2010

Evolução

Hoje a postagem vai direto ao assunto, sem rodeio e introduções. Tava pensando nos últimos tempo: ninguem fala/critica/tira onda com os emos. Nem se vê mais emos na rua. Em contra partida, agora é a vez do pessoal "colorido". O estilo de som é basicamente o mesmo. Tudo fala de amor, paqueras teens e coisas do gênero. Agora vamos ao momento moda do blog.

Os emos se caracterizavam basicamente por: maquiagem feita com lápis de olho, calças jeans coladas, daquelas que você passa vaselina pra poder vestir, um all star todo estourado, quase sempre preto, ou então pintado de xadrez com caneta e as clássicas camisetas pretas, as vezes de banda, as vezes com um desenho "fofinho" ou "miguxo". Não podemos esquecer das franjas no olho, cintos e pulseiras de spike e pra finalizar, munhequeiras e meias listradas ou xadrez branco e preto. Ah, e claro, não podiam faltar as fotos tiradas de cima ou as clássicas do espelho, né?Aí do nada essa galera sai de cena. Ninguém mais fala dos emos, ninguem vê mais esses seres andando pela rua. O pensamento geral foi: "ah foi só uma modinha passageira, acabou". Só que as coisas não são tão simples assim. O estilo musical continuou o mesmo, mas os admiradores desses estilos musicais sairam da escuridão e passaram para o colorido extremo.



As calças continuam precisando de vaselina pra entrar. Agora tudo é muito colorido reluzente. Os cintos e luvinhas continuam na moda, mas com cores vivas. Mochilas cheias de bichinhos, bottons e estampas berrantes fazem parte dos acessórios. Pra finalizar, óculos gigantes e, pra variar, coloridos, cabelos cortados usando um ventilador e tênis Nike o que? COLORIDO.

E aí, depois disso o que vem?

Todo mundo se machuca

Vi o link no twitter de um amigo meu e também achei tão foda que resolvi postar aqui no blog. Vendo esse vídeo, eu fiquei lembrando das propagandas que o governo brasileiro faz para o trânsito. A maioria delas eu acho que não atinge o verdadeiro objetivo, que seria o de alertar ou conscientizar o motorista e o pedestre sobre os perigos do transito.

Eu nunca me senti "comovido", ou parei para prestar atenção nos meus atos no transito depois de uma propaganda nacional. Agora vejam a diferença quando realmente se investe em um comercial para chamar a atenção do público, fazer com que as pessoas parem e pensem no que estão fazendo. Assim é mais fácil de atingir o objetivo da conscientização (não que só um comercial vá mudar todo o comportamento de todos os motoristas e pedestres).



Uma última observação: eu estou falando muito de publicidade aqui, não acham?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Circo político pt 2

Bom, esse vídeo é ainda do primeiro turno, mas como esse MULA conseguiu passar para o segundo turno, não custa nada tirar mais um pouco de onda. Cara, eu repito, alguém bate nessa mulher e tira ela de lá.... Todo mundo fica reclamando do Tiririca e não sei mais o que. Só que todo mundo esquece de alguns detalhes.

Primeiro: o cara fez toda a candidatura dele baseada na zoação. Segundo: quem põe o cara lá em BSB é você, então quem bate o carimbo de palhaço na testa é você. E de quebra, ajuda a fuder todo o país. Voto de protesto é o caralho, porque dá muito bem pra protestar sem colocar uma galera bizarra lá em Brasília. Terceiro: a Weslian é uma candidata séria, que não está fazendo gracinha pra se promover. Ou seja, ela é ainda pior do que o Tirica. E tem gente que vota nela. Até a Vanusa teria vergonha da Weslian. Confiram um pouquinho mais dessa pérola do DF

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O circo político

Joaquim Roriz, candidato roubalhão ao governo do DF resolve sair da disputa e passar a candidatura pra sua mulher. Nada melhor do que poder em famíia. Pra entender melhor essa história, caso você não saiba, é só dar um clique AQUI.

Aí vem o real motivo dessa postagem, a senhora Weslian Roriz. Se liguem no vídeo do debate de ontem, dia 29/09/10



Caralho velho, alguém tira essa mulher daí. Ela não consegue ler as coisas direito, fala horrivelmente e de maneira confusa. Não tem propostas de campanha, não entende as perguntas mais simples e por aí vai...

Novamente eu falo: falta bom senso. No mínimo. Tá tudo virando uma grande palhaçada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pitacos publicitários

Sei lá, posso estar falando besteira, não sou publicitário, mas achei essa propaganda aqui meio estranha. Se liguem:



A idéia original era falar que você foi o primeiro a fazer, conseguir ou ter coisas fodas, que te davam status. Mas se pararmos pra pensar, podemos ver um outro sentido, um tanto quanto indesejado pela imprensa. Tudo que aconteceu com o personagem foi algo que foi estranho, deu errado ou trouxe vergonha. O cara consegue uma namorada mais velha, mas é uma situação bem estranha, vergonhosa, devido a enorme diferença. Deixa de ser legal para ser estranho. Aí o cara ganha um carro, mas a situação se torna desagradavel quando ele bate no hidrante.

Quem garante que, sendo o primeiro a usar o novo pacote da GVT, não vai acabar dando alguma merda, me trazendo algum problema ou situação indesejada, constrangedora? Bom, foi como eu falei, não sou publicitário, mas foi essa a minha impressão. Porém, uma coisa que aprendi foi que, se uma pessoa vê um significado, um sentido diferente naquilo que quis ser passado, esse novo sentido pode fazer sentido. Foi uma "brecha no entendimento" que foi deixada.

Meus amigos publicitários que se manifestem, pra falar se eu disse algo errado, alguma besteira. No fim, essa foi minha impressão desse comercial.

domingo, 12 de setembro de 2010

Bom senso

Creio que é isso que falta. Bom senso. Bom senso na política nacional. Em todos os cargos. É conhecimento de todos que eu sou bem crítico com algumas coisas que rolam pela mídia e pela sociedade. Então vamos lá pra mais uma destilada de veneno.

O alvo da vez é o candidato a presidencia Ivan Pinheiro, do PCB. Vejam um exemplo da propaganda política:



Porra, o cara tá sendo candidato a presidente de onde mesmo? Ah, do Brasil, né? Ah, só pra saber mesmo.... Mas pera aí... Se o cara é candidato pro Brasil e tá com discurso voltado pra Israel? Mas não termina por aí não. Segundo nosso amigo aí de cima, temos que liderar uma luta contra os Yankes em prol dos nossos hermanos latinos. Dá uma olhada



Pra finalizar, uma comparação um tanto quanto questionavel:



Tá, o presidente do país tem que ter uma boa relação internacional, tem que tomar uma posição, mas basear sua campanha em cima disso? Aí não, né meu brother. Bom senso. Isso não faz mal a ninguém.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Diário de bordo

"Senhores passageiros do vôo 6717, com destino a Porto Alegre, informamos que o vôo está atrasado devido problemas operacionais". Isso não é uma notícia muito confortável de se ouvir, mas vamos lá, a gente supera. Novo congresso, nova viagem, novas experiências. Próxima parada: Caxias do Sul, Intercom Nacional.
Nada como um atraso de uma hora para movimentar o blog. Essa viagem está sendo uma complicação desde o início. Ao mesmo tempo que dá um monte de coisa errada, algumas outras dão certo. Acho que essa é a mais bagunçada que eu já fiz e também com mais incertezas. Vamos ver no que vai dar. Ah, esqueci de dezer, essa postagem vai ser toda picada, um diário de bordo. Aos poucos vou postando comentários. Enquanto isso, sigo esperando meu vôo.
1:20 da madrugada. Rodoviária de Porto Alegre. Falei que iria fazendo um diário de bordo aos poucos, mas acabou que não deu tão certo. Já estou me preparando para voltar pra Goiânia, mas vou recapitular algumas coisas. A parte inicial da postagem falou do atraso de uma hora do avião, porém essa demora se transformou em 2h10min de tempo ocioso no saguão do aeroporto de BSB.
Vôos, escalas, ônibus, outras pessoas também chegando para o último dia do congresso e no final de um longo dia eu termino minha peregrinação dividindo uma pizza com 3 gurias curitibanas que havia acabado de conhecer.
Dia seguinte, segundona, dia 6, corre corre e animação. É a data da minha apresentação, hora de mostrar a que vim. Põe os slides na tela, estrala o pescoço, encara a banca, respira fundo e dispara a falar. Apresentação finalizada com 15min cravados, agora o mundo volta ao normal. Dever cumprido, sentimento de satisfação no peito, agora é hora de sair pra explorar o Sul.

Vento frio, pessoas por todos os lados e encontrar os outros goiânos foi mais fácil do que eu esperava. Sessão de fotos, risadas, longas caminhadas e tomamos o rumo do castelo. Pausa para mais fotos, pose Snoopy, the dog (by Polly), novas risadas e chegamos ao que realmente interessa: degustação de vinho. Tinto, seco, suave, intermediário, espumantes e caipirinha. Tudo para atender todos os gostos. Uma tirada de onda entre um gole e outro e mais risadas.Tudo assim, dinâmico e sequencial como esse texto. Pizza, mais vinho e músicas pra acompanhar, traçamos as estratégias para o dia seguinte. Próxima parada: Gramado.Novos companheiros de viagem se juntam ao quarteto de graduandos facombianos. Mais fotos, mais frio, mais risadas e uma fome monstruosa. Pausa para o café da manhã. Será que posso considerá-lo um café da manhã? Às 11:20 da manhã e sendo servido desde doces e pão com geléia até polenta, liguiças e carnes empanadas. Sempre tudo regado a vinho, suco de uva, leite e/ou café. Mais caminhadas, seguindo a teoria da proximidade do próximo (piada interna), passeio pelo Lago Negro, visita às fábricas de chocolate. Tudo regado a base de muitas fotos e risadas.Deadline chegando, hora de fazer o fechamento. O grupo se divide. Finalizando o dia na Subway, nos despedimos dessa cidade que fecha por completo durante a noite. Afinal de contas, "em cidade de gente trabalhadora, todo mundo dorme cedo". Me separo dos demais. Não tenho mais onde dormir. Solução: pegar o busão para POA e ficar esperando a madrugada passar e pegar o vôo de volta. Nada melhor do que tempo ocioso pra movimentar o blog.
São duas da madrugada, o frio continua batendo. Dou uma pausa nesse texto. Daqui a algumas horas eu volto para contar o que rolou na volta, se é que vai rolar algo que mereça ser registrado.

Nova pausa para espera. Depois da fria e difícil noite na rodoviária de POA, fui acabar de matar o tempo de espera no aeroporto. Hora de dar uma folheada no jornal local (Zero Hora), rever as fotos e relembrar as situações engraçadas.
Passado mais uma vez a bagunça de embarque e desembarque no aeroporto, ver gente mal humorada ou bem humorada demais (o tradicional chato metido a engraçadinho), agora estou na rodoviária de BSB.
Valeu a pena. Ônibus, avião, trem, táxi. Novas experiências, novas pessoas, novas histórias. Um novo sentimento de bem estar. Mais uma viagem, um novo congresso na bagagem e a alma renovada.
E com esse sentimento, observando o vai e vem de pessoas nos aeroportos, ruas e rodoviárias, que eu encerro mais um delicioso episódio no meu livro de experiências. See your space cowboy.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dia inspirado...

Um texto que uma pessoa muito especial meu mandou e que inspirou meu dia


Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação.O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno.

C.S Lewis


Bjos gata

Ah, o jornalismo... pt2

Será que só eu fiquei com a sensação de "Num vai estatizar porra nenhuma aqui!" ao assistir essa entrevista? O jornalista realmente tem que perguntar esses assuntos polêmicos para o candidato, é a função dele, mas existem jeitos e jeitos. Ficou parecendo: "Quero mostrar pra todo mundo que se você for eleito e mexer com isso, vai dar merda".

Como eu disse, é necessário abordar esses temas, pois são muito polêmicos e o eleitor precisa realmente saber. Mas existem tecnicas na hora de se entrevistar, de forma que você não deixe tão evidente a sua intenção ou opinião.



As propostas do Plínio Arruda são bem revolucionárias e eu não estou falando que estão certas ou que estão erradas, mas o que encomodou mesmo nesse vídeo foi essa impressão que eu tive, do jornalista querendo direcionar muito a entrevista para um único foco, o qual ele também conduziu para um lado que colocase o candidado em descrédito.

Bom, eu sou apenas um graduando em jornalismo ainda. acredita nisso que eu falei quem quiser, mas fica a dica pra reflexão.

domingo, 29 de agosto de 2010

Ações humanas

Amor, loucura, burrice e necessidade. Esses são as quatro coisas quem movem o ser humano. Não sei nem porque estou escrevendo esse post, ou se vou conseguir escrever algo lógico e coerente. Tá, eu sei porque eu estou escrevendo isso, mas só interessa a mim.
Mas deixando isso de lado, parando pra pensar, esses são os quatro sentimento, sei lá como definí-los, que formam a base para as ações das pessoas. Vou escrever de uma maneira bem resumida e simplificada, mas se pararmos pra pensar, analisar a fundo, é bem por aí mesmo. Porém não é algo separadinho, eles se misturam, o que tornam a vida ainda mais complicada, diferente, inovadora e coisas do gênero.
Se você está trabalhando em algo e o faz com prazer, é amor ao que se faz, é o sentimento de pertença, de realização e satisfação com aquilo que você faz. Isso não se aplica somente ao campo profissional, podemos estender essa divagação para vários outros aspectos da vida, mas como todo mundo sabe que eu sou um cara que vive em torno do trabalho, vou usar essa área como exemplo.

Se você faz alguma coisa pensando que pode dar errado, se você corre o risco ao tomar uma decisão, não tem segurança da ação que está tomando, isso é a loucura. Se você sabe o que tá fazendo, mas sabe que aquilo pode te complicar mais pra frente, que talvez existam outras hipóteses de ações, isso também é loucura, mas a burrice começa a por o pé nessas ações.

Novamente eu repito, uma interfere na outra, senão seria tudo muito bonito, fácil de se entender e resolver. Se você tem a noção do tanto que determinado feito te ferrará e ainda assim resolve fazer a ação, a burrice começa a ser o principal sentimento motor. Porém nada é tão simples, pois a burrice em se fazer algo pode ser originária do amor que se tem por aquilo, fazendo não medir as consequências para realizar a satisfação pessoal.

A necessidade entra quando a ação que você faz tende a ser neutra. Na realidade não seria neutra, mas quando não se tem muita escolha do que fazer. Isso abre brechas para que outros sentimentos motores tomem conta, pois devido à necessidade de se fazer uma determinada ação, na qual você não tem alternativas, você pode descobrir um novo motivo de paixão, ou perceber que tomou uma decisão arriscada, louca, ou até mesmo burra, mas que não havia como mudar, devido à falta de escolhas.
Viu, por mais simplista que tentamos ser, sempre aparecem N variáveis. Nada é tão fácil quanto parece ao começar uma postagem de blog. Vai ver tudo isso que eu escrevi nem faz sentido para você que esteja lendo agora, mas, pelo menos por agora, isso faz todo sentido pra mim. No final, tudo isso não passa de uma divagação sem sentido, um desabafo e uma onda desordenada de pensamentos

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ah, o jornalismo

Sabe, eu não sei nem o que comentar. De um lado a Dilma querendo vender o peixe dela (e tá certinha, todo mundo faz isso) e do outro lado o casal "Bonner e Bernardes" atacando (o que é bem diferente de provocar). Sei lá, debate sobre política é importante, fazer perguntas provocantes é massa, dá pra ver que realmente quer tirar a informação do entrevistado, mas isso aqui abaixo é meio que palhaçada. Os apresentadores interrompendo várias vezes, contrapondo as respostas da entrevistada, querendo sobrepor sua opinião....

Bom, eu ia fazer esse post ontem mesmo, mas preferi deixar pra hoje porque muita gente já teria discutido, visto no youtube, xingado muito no twitter (sério!) e eu poderia incorporar o vídeo nessa postagem. Obrigado ao pessoal que postou os videos na net. Depois dizem que a internet deixa o povo mais egoísta, individualista. Bom, mas isso é assunto pra outro post, me lembrem, pois há muito tempo eu quero falar sobre essa falácia, mas nunca lembro.

Voltando ao assunto, confiram a entrevista que o Jornal Nacional fez com a candidata a presidência, Dilma Rousseff. Em breve devo voltar postando outras entrevistas com os candidatos, quem sabe fazendo uma comparação entre elas.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A língua não é uma barreira

Foto: Anne Vilela
Continuando as experiências do Encontro de Culturas, achei muito legal um dia que estava na aldeia multiétnica, com vários povos indígenas. Cada etnia falando sua língua, os brancos falando o português e de repente chegam três colombianos para fazer uma apresentação de teatro de bonecos para os presentes na aldeia. Confesso que desde o momento que foi anunciada a vinda desse grupo, La Fanfarria, que eu queria saber como seria essa apresentação pelo fato deles não falarem português.

Andando pela aldeia eu vi duas gurias brincando de palaço com os índios Krahô. Esse povo indígena tem a figura do Hotxuá, um palhaço sagrado que tem a função de fazer os demais rirem, pois o riso e a alegria são uma maneira de espantar as coisas ruins. Trocando uma idéia com elas em busca de uma matéria legal pra escrever, elas me contaram que faziam um trabalho nos hospitais de São Paulo levando a figura do palhaço até as pessoas enfermas. Me rendeu uma puta entrevista, assim que eu pegar os arquivos eu posto aqui pra todo mundo ver essa lição de vida.
Julia, Apract e Demian- Foto: Anne Vilela

Mesmo ela não compreendendo a língua indígena, elas se fizeram entender pelas mímicas e pela ligação que todos, independente de língua, idade ou fronteiras, tem com essa figura lúdica do palhaço.
"É uma linguagem universal",elas me contaram. Quando elas se uniram ao Ismael Apract, o Hotxuá foi diversão e risadas
para todos os lados, contagiando todos que estavam alí, com uma apresentação que dispensou qualquer fala.

Pra fechar a noite, entraram em cena os bonecos do grupo colombiano La Fanfarria, com seu espetáculo visual, contanto uma lenda indígena colombiana para os índios brasileiros. Mesmo com a diferença de idioma, todos os presentes, índios ou não, falando espanhol ou não, mantiveram os olhos grudados nas ações que os bonecos iam desenvolvendo ao longo da história.

Foi engraçado, porque conversando com eles, descobri que eles tinham tido pouquíssimo contato com indígenas, mesmo os colombianos. Isso torna-se uma história no mínimo curiosa, já que eles apresentam há cinco anos uma peça de temática indígena e toda a pesquisa foi feita com base em lívros, vídeos e internet, e não diretamente com os primeiros habitantes do continente. Porém isso não desmerece em nada o teatro apresentado e torna ainda mais especial a estadia e apresentação deles em São Jorge, onde puderam ter esse contato pela primeira vez.
La Fanfarria e Chico Simões
Resumindo, a arte é uma lingua universal, que prende a atenção de todos, tornando a fala algo desnecessário ou secundário. Ela une as mais diferentes culturas, conquistando a atenção de quem está presente. Lição para toda a vida de uma experiência fantástica, inusitada e inesquecível.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Free Bird

Foto: Anne Vilela

*Reproduza o vídeo ao mesmo tempo que começar a ler*

Depois de um tempo inativo, to voltando a postar no blog. Tava trabalhando muito no final do semestre passado, trabalhei as férias inteiras no Encontro de Culturas Tradicionais (dá uma conferidazinha no site, tá bem bacana mesmo) e agora já voltei direto pra faculdade. Sim, já me chamaram de louco, que vou envelhecer antes da hora, que vou ficar muito cansado e tudo mais. Tá beleza então, no futuro eu sofro com isso, quando for um velho todo estourado, cheio de dores e cansaço. Agora, tudo que eu quero é vivenciar as experiências que sempre me dão tanto prazer e que dão sentido à minha vida.

Vou fazer uma série de postagens falando de algumas coisas que eu vi e vivi na chapada dos veadeiros, porque lá é um lugar fantástico, impossível passar por lá, principalmente pelo festival acima e continuar o mesmo. Só pra começar, vou falar de uma sensação muito massa, que foi estar cercado por esses paredões enormes da chapada, em alta velocidade no carro, em uma reta interminável, com o vento contra o rosto e escutando Free Bird do Lynyrd Skynyrd.

A letra sempre foi muito significativa pra mim, além dos solos de guitarra deixarem qualquer amante do rock com orgasmos múltiplos (rs). A sensação é muito gostosa, é liberdade total. Você fica olhando a paisagem, o sol começando a se pôr por detrás dos morros, fecha o olho, sente o vento em seu rosto e viaja no som das guitarras.

Bom, #ficadica pra quem for pra chapada dos veadeiros experimentar essa sensação. Por hora, fica aqui foto e vídeo só pra dar uma ideia do que eu estou falando. Mas como todas as coisas boas da vida, contar não traduz nem 10% do que realmente aconteceu, do que se sentiu. Mas de qualquer jeito deixo aqui a música, que é do caralho, além da foto que a Anne Vilela tirou do Morro da Baleia, uma bela foto (gratidão Anne).

terça-feira, 6 de julho de 2010

Festa estranha com gente esquisita

Mais uma experiência diferente. Nunca tinha participado de um evento fazendo cobertura fotográfica. Ainda mais com equipamento profissional (agradecimentos eternos à minha brother Umaitá). O Tatto Rock Fest foi uma experiência muito boa, ter contato com tantas pessoas diferentes do que eu já estava acostumado. Tem muitos amigos tatuados, porém nunca tinha tido um contato tão próximo com tatuadores, trocando idéias, vendo tantas aplicações de piercing e outras artes tão de perto. Outra coisa bem legal desse evento foi a mudança da minha visão sobre suspensão corporal. Antes eu tinha uma visão bem diferente, achando que era coisa de gente louca, que doia horrores e que tudo era feito pra resistencia de dor. Acho que isso é culpa em parte pela própria mídia, que divulga isso de maneira apelativa, dando destaque só para o "lado bizarro" da coisa. Porém, depois de ver e fotografar seis suspensões corporais, eu vi que existe um outro olhar/jeito de se fazer/objetivo, além do que o senso comum acredita haver. Vi tantos sorrisos, expressões de liberdade e até prazer durante as suspensões que eu acredito sim que possa não doer, ou então doer pouco, comparado com a sensação que se tem. Deu até vontade de fazer, sem nenhuma brincadeira ou ironia.

Deviamos passar mais vezes por essas experiências de choques culturais para mudar nossa visão. As vezes nem é a questão de mudar nossa visão ou não, mas pelo menos vivenciar realmente aquela situação, e não apenas ser um ser humano passivo, que fica recebendo as informações dos outros, com as opiniões dos outros. Continuo achando algumas suspensões meio loucura, mas vi que não é só isso. A graça da vida é isso, você conviver com o diferente, se descobrindo, descobrindo do que você gosta e também compreendendo as idéias e ações do outro, mesmo que não concorde ou compartilhe com elas. Os choques culturais são sempre construtivos, desde que as partes estejam realmente abertas à experiência, livre de julgamentos ou estereotipação.

Artista das ruas

Tá aí um artista que um amigo meu me mostrou ano passado e hoje, vendo um novo vídeo, resolvi postar pra divulgar o trabalho dele. Ele começa pintando algo no muro e a partir daí vai evoluindo, criando um stop motion sobre um determinado tema. Não tem nada de animação grafica, coisa digital, é tudo através de pinturas que vão sendo feitas, fotografadas passo a passo, as pinturas vão se sobrepondo e o vídeo vai surgindo. Pra entender o que eu estou falando, só mostrando mesmo esse trabalho impressionante e altamente criativo.




sexta-feira, 2 de julho de 2010

O fim do mundo

Bom, agora meu relógio marca 13:09 minutos do dia 2 de julho de 2010. O Galvão Bueno acabou de dizer "É só um jogo de futebol". Não é o que parece no mundo digital. Duas coisas que todo brasileiro acredita que sabe como ninguem é: fazer churrasco e ser técnico de futebol. Muita gente vai me criticar muito por essa postagem, porque eu não sou patriota, não gosto de futebol e o caralho a quatro. Foda-se não dou a mínima.

Todo mundo acha que sabia que isso podia acontecer, pois já tinha dito que tal jogador não era bom, que o Dunga isso, que o Dunga aquilo, que a seleção era isso, faltava aquilo e tudo mais. Todo mundo parou, não trabalhou, comprou uma TV nova pra copa, comprou um conversor digital, torceu e tudo mais e agora acabou tudo: Brasil 1 X 2 Holanda.
Durante todo o jogo eu estava na net, só observando o movimento. Ninguem no MSN, Orkut parado, Twitter com poucas postagens.... Três minutos depois do jogo, eis o caos digital: Twitter com a tradicional mensagem "Over capacity", não para de subir janela no msn com as frases: "DUNGA FDP, FILIPE MELO FDP"; "Agora é torcer pros hermanos"; "Meus dias de folga acabaram"; "O sonho acabou", e por aí vai. O orkut não para de sofrer atualizações de mensagens pessoais, porque como diz um amigo meu, "o jeito é chingar muito no orkut pq ta o twitter ta deixando o brasil na mão!"
Não, Galvão, não era só um jogo, não para os internautas que estão sobrecarregando a internet com post sobre a Copa (sim, eu também estou enchendo a net com besteiras). Todo mundo sabe que eu não muita importancia pra seleção, futebol, essas coisas, então não estou nem triste nem contente, mas não podia deixar de comentar o caos digital, já que a net é um dos meus assuntos preferidos nesse blog

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pessoas desocupadas e criativas

Adoro pessoas desocupadas e criativas. Quando mandam bem com música e edição de vídeo, ganham ainda mais o meu respeito. Pra quem não entendeu a onda, esses vídeos são feitos através da captação do som que aquele instrumento ou objeto faz, e aí joga-se tudo num programa de edição e passa-se horas editando até sair o que vcs verão nos vídeos abaixo.

Eu sou editor de vídeo e sei o tanto que é um saco sincronizar vídeo e audio, por isso gostei tanto do trabalho desses caras. São ótimos editores de vídeo, além de uma sacada musical muito foda. Tem que ter um saco muito grande pra fazer isso. Bom, chega de papo, tá na hora de conferir mais essa divagação. O primeiro cara é brasileiro, embora ele fale em ingles em todos os vídeos.





Vale a pena conferir outros vídeos desse cara. Na realidade vale acessar o canal dele e ir clicando desde o primeiro vídeo pra ver as sacadas de interatividade que ele tem. Esse de baixo aqui é um norueguês que tem a mesma sacada, vale a pena conferir

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Polícia para quem precisa de polícia

Antes de começar mais essa divagação, quero deixar bem claro que não estou generalizando. Porém também não dá pra deixar de comentar essa situação incomoda e também incoerente. Acho que o título desse post já diz muita coisa. Polícia para quem precisa de polícia. Será mesmo que é só bandido que precisa de ação da polícia? E que tipo de ação seria essa? Pra começar a entender melhor o que eu digo, saca só esse vídeo aqui:


Não é de hoje que eu não deposito total confiança nas instituições públicas, ainda mais na polícia, tanto civil, quanto militar, quanto ROTAM.... Estamos cansados de ouvir falar e muitas vezes até ser alvo da ignorancia e brutalidade desses "guardiões da segurança". Repetindo o que eu disse, não quero aqui generalizar nada, mas também não posso fingir que essas coisas não existem.

Um livro bem legal que aborda esse tema com muita propriedade é o Rota 66, do jornalista Caco Barcellos (Se quiser ver uma sinopse do livro e também conferir uma entrevista com o próprio autor, é só dar um clique aqui e outro bem aqui).

É necessário repensar a ação da polícia. Porém será que a sociedade realmente quer e aguentaria uma polícia correta. Porque, se pensarmos bem, só ficamos revoltados quando a polícia age contra pessoas de classe média e tal. Mas se polícia espancar assaltante, dar tiro no pé de "muleque de rua", isso ninguem questiona, porque tavam fazendo o que não devia. Tá, mas mesmo que não estivessem fazendo coisa certa, essa tática de ação é a mais eficiente e correta?

Morador de rua que fuma maconha e cheira pó é tudo traficante, vagabundo, criminoso, sem futuro e que merece apanhar, ser preso e se pisar fora da linha merece morrer. Mas estudante de classe média, branco, que fuma maconha e cheira pó é só um usuário, incompreendido pela família e sociedade e que precisa de ajuda psicológica, né? Aí quando a polícia age de maneira igual pros dois lados, a polícia é violenta, não respeita direitos humanos, né?

Escrevendo esse texto eu acabei mudando um pouco o meu foco. O erro não está na polícia. Não só na polícia, mas também na sociedade, nessa hipocrisia de merda. A um tempo atrás eu assisti um documentário, Notícias de uma guerra particular, que mostrava os três lados da violencia: os traficantes, os moradores e os policiais. É bem interessante para para analisar o ponto de vista dos três lados da sociedade. Quem quiser conferí-lo, é só entrar aqui nesse link do youtube que tem ele completo. Eu recomendo, realmente é muito bom. Mas só pra finalizar essa minha falação, vou fazer uma coisa bem típica de jornalista: vou colocar uma pessoa, falando com as palavras dela, algo que confirma o que eu disse anteriormente. Ê jornalismo que corrompe até uma mera opinião de blogueiro (rs). Só pra esclarecer, esse cara do vídeo era o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro em 1999, época em que foi produzido esse documentário